quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Vocês lembram que eu disse no post passado?

A CI-Br (Conservação Internacional), considera e já faz muito tempo o bioma cerrado como um Hotspot. Outro dia eu explico o que é um Hotspot e o que isso tem haver com o lobo-guará, cerrado, ecologia e etc.

Pois então vamos às explicações:
A CI-Br (Conservação Internacional )é uma organização sem fins lucrativos criada para a conservação dos ecossistemas e da biodiversidade do mundo, fazem estudos sobre áreas degradadas trabalhando para a sua recuperação fazendo trabalhos em educação ambiental. Para maiores informações entre no site: http://conservation.org.br/index.php.

O conceito de Hotsopt que a CI utiliza foi criado pelo ecólogo inglês Norman Myers para que se saiba quais são os ecossistemas mais ameaçados do planeta podendo assim agir com mais rapidez e foco na preservação desses lugares. E adivinhem quais são os Biomas mais ameaçados do nosso país? A Floresta amazônica....pééééééé. Errou. Para mais informações sobre Hotspots acesse http://conservation.org.br/como/index.php?id=8.

Os biomas mais ameaçados de nosso país são o cerrado (2º maior biomas depois da floresta amazônica) e a mata atlântica. É ai que entra a parte da ecologia (que é o estudo das inter-relações dos seres vivos com os seus fatores bióticos (vivos: como plantas e outros animais) e abiótico (não-vivos: como clima, tempo, luz solar, etc.).

Vamos focar no Lobo-guará e no cerrado: Vocês leram que antigamente a área territorial de caça utilizada por um casal lobo era de aproximadamente 300Km2 hoje em dia fica entre 20 e 30 Km2. Diminuindo o território de caça fica mais difícil arrumar... Caça. Mas esse não é o único problema. Vocês devem ter reparado que ele também tem problemas de rim, ele convive com um nematóide chamado de Dioctophyna renale e que ataca seus rins por isso ele é obrigado a comer a fruta-de-lobo que é um vermífugo necessário em sua dieta. Tudo isso que eu falei ai em cima é ecologia. Mas concluindo, com a diminuição das áreas de cerrado diminui a sua área de caça e a densidade da sua frutinha preferida, colocando o Chrysocyon brachyurus em sério risco de extinção.

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