É muito comum em educação ambiental enfatizar o que de ruim está acontecendo com a sociedade, com os animais, plantas, a toda biosfera.
A nossa luta para “salvar” o planeta não é bem para “salvar” o planeta é para salvar a nossa própria espécie da extinção, mas isso é outro achismo.
Essa ênfase nas catástrofes naturais potencializadas, perda de solo (desertificação), desflorestamento, extinção de espécies, aquecimento global...etc. isso tem um nome ECOTERRORISMO.
O mundo não está “as mil maravilhas”, mas existe coisas boas, a sociedade se manifestando, ainda que virtualmente (twitter, facebook, Orkut e outros.), causas próprias ou causas alheias como a não diferença de gêneros, descriminação de raça, cor, classe social ou opção sexual.
Enfatizando o ruim mostra um mundo sem futuro e que a humanidade está fardada a extinção.
Estamos causando sim alterações no planeta, alterações tão rápidas que a maioria das espécies não conseguirá adaptar-se a tais mudanças, mas a humanidade provavelmente sobreviverá não como a conhecemos hoje, em tempos remotos sobrevivemos a glaciações e ainda prosperamos, até de mais.
A questão é “Como queremos o nosso futuro?” com toda a comunidade de organismos vivos usufruindo dos bens e serviços naturais ou mais um episódio de extinção em massa com redução da população humana para aproximadamente 1/3? Longe de querer fazer ecoterrorismo, mas já fazendo.
Agora o que vou falar é o óbvio, temos que mostrar alternativas a esse futuro, viáveis e sustentáveis. A humanidade prosperou até hoje pela sua grande capacidade de adaptar-se a mudanças, ambientais e culturais.
Cada indivíduo possui a chave para essa mudança e que o comportamento altruísta é essa chave que dará início à mudança de comportamento.
O indivíduo tem que saber que ele é um cidadão (cidadania também é educação ambietal) e agente de mudança e que sua voz em coro tem o poder de realizar mudanças, ensinar o respeito, primeiro a si mesmo, pois só assim ele poderá respeitar o outro e a outras espécies que convivem com a gente nesse planeta.
A nós cabe o futuro de nossa espécie e de várias outras, pois como disse Leonardo Boff, nos somos os guardiões de todo ser.
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