segunda-feira, 22 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

Consumo consciente e a raiz de todo mal!

Karl Marx há essa hora deve estar se revirando em seu túmulo.

Em uma de suas mais celebres obras “O capital” que é uma crítica ao capitalismo, a mais valia, etc. e que transforma tudo o que toca em capital. A essas alturas do campeonato já deve ter descoberto o seu livro foi transformado em capital.

Quem nunca viu uma camiseta do Che Guevara, do próprio Karl Marx a venda em uma lojinha por ai?

Viu foram todos transformados em capital.

O capitalismo me lembra muito um conto. A do rei Midas, aquele que tudo que tocava virava ouro!

Entenda-se por capitalismo não o sistema econômico em si, mas quem domina e que alimenta esse sistema. Nós seres humanos! Obviamente influenciado pelo capitalismo (agora sim o sistema) com uma bela ajuda do marketing.

Mas voltando para a analogia do capitalismo com a estória do rei Midas...
Tudo o que o rei Midas tocava virava ouro e tudo o que o capitalismo toca vira capital (dinheiro). Midas, no entanto sentiu fome e ao pegar uma maçã a transformou em ouro, ao pegar uma taça de vinho também virou ouro. Isso no fim acabou virando uma maldição.

O capitalismo olha para as pessoas, para uma árvore, para um espaço vazio e os toca transformando tudo em dinheiro.

Mas como se libertar do capitalismo?
Agora quem nos da a dica é Platão, com o “mito da caverna”, também conhecida como “Alegoria da caverna”.

Resumidamente o mito da caverna fala sobre homens que viviam no fundo de uma caverna de costas para a saída, e na parede dessa caverna eram projetadas sombras por outros homens. Esses homens que viviam no fundo da caverna tomavam aquelas imagens como verdades absolutas.

Até que um deles resolveu sair da caverna e viu um mundo inteiro para descobrir, voltou para contar a “boa nova”, mas foi desacreditado e esse homem saiu sozinho para descobrir o mundo!
Platão quer dizer com essa alegoria que só através do conhecimento é que podemos nos libertar e sair da caverna.

Agora sim as coisas vão começar a se encaixar, Midas, Platão e consumo consciente.

Consumismo é o ato de consumir sem pensar qualquer coisa que os meios de comunicação te dizem pra consumir e nós como bom habitante do fundo da caverna consumimos sem precisar.

Faça-se a seguinte pergunta: Quantos tênis e/ou sapatos eu tenho e quantos eu uso e por que comprei eles?

Quantas calças eu tenho quantas eu uso e por que comprei elas?

Quantos celulares eu comprei nos últimos dois anos? Você realmente precisava comprar ou trocou porque o seu não tinha mp3 e o outro tinha? Com essas perguntas te fiz pensar sobre seu consumo.
Tarefa de casa! Que tipo de bens e/ou serviços também consumo? Mandem suas tarefas nos comentários.

Consumo consciente, pesquisando um pouco escolhi a definição do http://www.akatu.org.br/consumo_consciente/oque/ que diz: “É consumir diferente: tendo um instrumento de bem estar e não o fim em si mesmo. É consumir solidariamente: buscando o bem estar da sociedade e do meio ambiente. É consumir sustentavelmente: deixando um mundo melhor para as próximas gerações.”

Lembra que Platão falou que só através do conhecimento (educação ambiental/consumo consciente) poderíamos nos libertar e sair da caverna e que nessa caverna existiam homens (capitalistas) que projetam sombras (marketing) que nós juramos serem verdades.

Entendeu agora o capitalismo (Midas), capital/dinheiro (ouro), Platão/caverna (capitalismo), conhecimento para liberdade (educação ambiental/consumo consciente).

Antes de sair da caverna tenho que te avisar! Esse “admirável mundo novo” não é tão fácil quanto o da caverna, que é bem mais cômodo.

sábado, 13 de março de 2010

Erro biológico

Estava pensando agora no que postar, mas ai lembrei de um livro, o qual anotei um trecho, é um livro sobre evolução humana. O livro chama-se “Origens – Richard E. Leakey e Roger Lewin” diz o seguinte:

“Mas poderia ponderar um observador extraterreno: Não é um dominador um tanto louco?
Se não somos loucos e admitimos que não o somos, por que, então, a humanidade parece determinada a uma auto-destruição cada vez mais rápida e crescente?

Talvez a espécie humana seja um terrível e grande erro biológico tendo evoluído alem de um ponto que permita seu florescimento consigo mesma e com o mundo que a cerca.”

Não gosto de ser tão pessimista assim, mas estou lendo também um outro livro, “A verdadeira história do Vaca brava e outras não menos verídicas – Josete Bringel (Org.) e Osmar Pires Martins Junior (autor) e mais duas centenas de colaboradores” hehehe está assim na capa do livro achei “totalmente excelente”. O livro – até onde eu li – conta a história do parque Vaca brava em Goiânia, era um parque, foi loteado, foi “desloteado”, loteado de novo, construído desapropriado, enfim, a luta para proteger um parque urbano em área de APP da especulação imobiliária...Leiam é muito bom, existe um jogo de políticas e politicagem que nos da uma pequena noção de como funciona a administração pública em nosso país.

E pensando nisso concordo quando Leakey e Lewin diz: “Talvez a espécie humana seja um terrível e grande erro biológico tendo evoluído alem de um ponto que permita seu florescimento consigo mesma e com o mundo que a cerca.”

sábado, 6 de março de 2010

O pedido de um lobo pela sua sobrevivência.

Quem já visitou o blog já viu essa frase escrita no canto inferior direito da imagem do lobo-guará. Bem estava refletindo sobre ela agora, e percebi que ela é ambígua, não foi proposital, simplesmente coloquei a frase que me veio a cabeça quando estava montando o blog. Mas voltando a frase... Sobrevivência de quem? Do lobo ou a nossa? Fica a seu critério escolher, vou colocar a minha opinião!

As duas! Por inúmeros motivos o Lobo-guará esta correndo risco de extinção, mas o ser humano também!

Mas como assim o ser humano também?

Sabe o que acontece com culturas de bactérias em tubos de ensaio se não forem tomados os devidos cuidados de manutenção? Elas consomem todos os recursos daquela cultura e acabam por se afogarem em suas próprias escórias e a cultura pode ser perdida! Pense bem no que estamos fazendo! Estamos consumindo todos os recursos de nosso planeta e nos afogando em nossas próprias escórias! Alguns ecos-radicais podem estar pensando “Que bom, pelo menos o planeta vai se regenerar depois e tudo ficará bem”.

Como bom ser vivo desse planeta eu penso não só na minha sobrevivência como indivíduo, mas também na minha sobrevivência como espécie!

Isso só pra falar em resíduos, não to nem falando de guerras, acidentes, fome, extinção de espécies que podem influenciar diretamente e/ou indiretamente a nossa vida, exemplo: os peixes que podem desaparecer devido a um super-aquecimento das águas dos oceanos! Sem falar na beleza de certas paisagens e pássaros, isso pode influencia diretamente o nosso comportamento e tornar-nos mais agressivos. Vi isso em um artigo que diz que cidades melhor arborizadas possuem menores índices de violência.

Às vezes penso que a CI (Conservação Internacional) deveria colocar o ser humano na lista de animais em perigo de extinção, mas acho que nem eles mesmos perceberam isso! Quer tanto preservar as outras espécies e conservar ecossistemas (Isso é fundamental para nossa sobrevivência) que se esquece da nossa própria espécie...

Temos que salvar a nós mesmos primeiro, só assim salvaremos a natureza, e num futuro não muito distante possamos contemplar a natureza como ela veio ao mundo...

quinta-feira, 4 de março de 2010

(Des)envolvimento sustentável!

As palavras têm poder! Elas evoluem com o tempo. Não sei exatamente onde, mas um amigo viu isso em algum lugar. Não sei exatamente quando, mas essa palavra ganhou, adquiriu outro significado com o tempo. A palavra do momento é “desenvolvimento”.

Quando a palavra desenvolvimento ganhou o sentido de evoluir, dar um passo a frente? Temos que rever nosso conceito de desenvolvimento. Desenvolvimento ecológico, econômico, sustentável, etc.
Estamos vivendo hoje um desenvolvimento ecológico! Isso mesmo que vocês acabaram de ler.

Levando em consideração que o sentido da palavra envolver é “fazer parte de algo”, “tornar-se parte de algo”. E que “des” é um prefixo latino que tem sentido de contrário, de negação.

Estamos nos desenvolvendo ecologicamente.
Nós estamos nos tornando algo à parte da natureza.

Nós somos o que falamos, nossas palavras são nossas ações. Por isso temos que rever muito de nossos conceitos.

Temos que voltar para o seio da natureza. Temos que nos envolver sustentavelmente, ecologicamente.

Somente envolvidos com o planeta é que mudaremos nossas atitudes...

Vou almoçar já volto! hehehe brincadeira!

Postei a imagem simplesmente pela beleza e simplicidade!

Vamos sentir a natureza, com todos os nossos sentidos!

Não apenas olhar... Vamos ver, enxergar, sentir o frio e o calor, os gostos, vamos ouvir...

terça-feira, 2 de março de 2010

Trabalho de ecologia geral

Uns tempos atrás, para a disciplina de ecologia geral eu e um amigo meu resolvemos escolher um tema um pouco diferente dos demais.


Enquanto maioria escolhia áreas de matas para estudar, o horto florestal, o jardim botânico, etc. eu e meu amigo e mais uma dupla resolvemos estudar os problemas ambientais urbanos. Afinal, todas as atividades que diz respeito a nós, a maior parte delas acontece na cidade. Segundo o IBGE 2000, cerca de 90% da população urbana vive na cidade de São Paulo. Com todo esse inchamento das cidades os problemas ambientais inevitavelmente tendem a ser mais graves. Bauru/SP não está longe dessa realidade não. É uma cidade com uma população 86 % urbana.


Bauru/SP sofre com todos os problemas urbanos de uma cidade grande, enchentes, lixo nas ruas, lixo em terrenos baldios, queimadas urbanas, espécies invasoras (Achatina fulica), etc. O trabalho não teve assim uma conclusão pois o problema é mais complicado do que parece, especulação imobiliária, falta educação (em todos os sentidos) e informação para o povo, o poder público tem dificuldades pra fiscalizar e muitos outros. Nossa querida cidade é cheia desses tipos de empreendimento de alto padrão de luxo.



Esses é um dos bairros mais nobres de Bauru/SP


No entanto, não muito longe dali...

Isso mesmo! Empreendimentos de baixo padrão de luxo